A campanha Outubro Rosa chegou para conscientizar a população feminina sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce. Segundo o INCA, Instituto Nacional de Câncer, a incidência da doença aumenta com o passar dos anos.
O câncer de mama é o tipo de câncer mais comum e o que mais mata entre as mulheres no Brasil. Segundo a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), uma a cada oito mulheres receberá o diagnóstico no decorrer dos anos.
Apesar de uma maior incidência de tumores menos agressivos em mulheres mais velhas, algumas não chegam a precisar de quimioterapia. Por outro lado, há também aquelas que irão apresentar tumores de maior agressividade.
O autoexame é dica valiosa para mulheres de todas as idades e qualquer alteração percebida, como nódulo, vermelhidão, endurecimento, etc, deve ser levada em consideração e devidamente investigada.
Fatores de risco:
- Idade;
- Fatores genéticos;
- Exposição prolongada ao estrogênio;
- Início precoce da menstruação;
- Ausência de gestação e menopausa tardia;
- Obesidade e sedentarismo;
- Tabagismo, dieta rica em gordura e pobre em fibras.
Além de manter uma alimentação saudável e uma rotina de exercícios físicos, é importante que as mulheres conheçam e saibam perceber os sinais do corpo. De acordo com a Biblioteca Virtual em Saúde, a maioria dos casos de câncer de mama é descoberto pela própria mulher.
O Instituto Nacional do Câncer (INCA) recomenda que todas as mulheres com idade entre 50 e 69 anos realizem o exame de mamografia com intervalos máximos de dois anos. Já para mulheres que pertencem a grupos de risco, por exemplo, com histórico familiar, é recomendada a realização de uma mamografia anual a partir dos 35 anos de idade.
Para uma paciente com idade avançada, a SBGG aponta alguns fatores que devem ser considerados antes de iniciar o tratamento.
- Idade fisiológica;
- Expectativa de vida;
- Riscos potenciais X benefícios absolutos;
- Tolerância ao tratamento;
- Preferências do paciente;
- Potenciais barreiras ao tratamento.
O câncer de mama tem cura e, no caso de mulheres idosas, o tratamento deve ser realizado com uma prévia avaliação da condição do paciente.
Referências:
https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/gestor-e-profissional-de-saude/controle-do-cancer-de-mama/dados-e-numeros/incidencia#:~:text=Leaflet-,Fonte%3A%20INCA%2C%202022.,a%20partir%20dos%2050%20anos
https://sbgg.org.br/elementor-35798/
https://bvsms.saude.gov.br/outubro-rosa-mes-de-conscientizacao-sobre-o-cancer-de-mama-4/
https://aps-repo.bvs.br/aps/qual-a-faixa-etaria-ideal-para-realizacao-de-mamografia-em-mulheres-visando-reducao-da-mortalidade-por-cancer-de-mama/